No poço de S. João trá.lá.la.la
Morreram muitos mineiros
vê lá vê lá companheiro
vê lá vê lá como venho eu trá.lá lá.lá lá
Trago a cabeça aberta trá lalalala
Que me abriu uma barrena
vê lá vê lá companheiro, vê lá vê lá como venho
Eu trago a camisa rota tra. lá lá.lá
E sangue de um camarada vê lá, vê lá companheiro,
vê lá vê lá como venho eu tra lálálálá
Santa bárbara bendita trá..lá..lá padroeira dos mineiros
Vê lá vê lá companheiro vê lá vê lá como venho eu
Padroeira dos mineiros vê lá vê lá companheiro
Vê lá vê lá como venho eu tra...la..laa.....
Musica original do Chile adaptada pelos mineiros de Aljustrel
Verão devastador - a culpa é também dos governos
O governo "socialista" tem deixado queimar por todo o lado.
Nem mesmo os Parques Naturais como é o caso do Parque Nacional Peneda Gerês é vigiado e limpo pelos sucessivos governos, deixando assim de existir grande área de
vegetação luxuriante e única, e bem assim espécies animais em extinção, tendo já
deixado extinguir a águia real do Gerês (até há pouco existiria apenas um macho) e
outras espécies autóctones ou idênticas a estas.
Vamos a ver o que sobra este ano após a devastação de Verão.
Mas os governantes apenas incriminam o povo de não limpar as matas.
Lutemos por movimentos que levem não só à conservação desses espaços e dessas espécies mas também à punição exemplar dos governos do Capital, e dos detentores de grandes interesses económicos resultantes dos incêndios, a quem pouco interessa a preservação do ambiente e das espécies.
Nem mesmo os Parques Naturais como é o caso do Parque Nacional Peneda Gerês é vigiado e limpo pelos sucessivos governos, deixando assim de existir grande área de
vegetação luxuriante e única, e bem assim espécies animais em extinção, tendo já
deixado extinguir a águia real do Gerês (até há pouco existiria apenas um macho) e
outras espécies autóctones ou idênticas a estas.
Vamos a ver o que sobra este ano após a devastação de Verão.
Mas os governantes apenas incriminam o povo de não limpar as matas.
Lutemos por movimentos que levem não só à conservação desses espaços e dessas espécies mas também à punição exemplar dos governos do Capital, e dos detentores de grandes interesses económicos resultantes dos incêndios, a quem pouco interessa a preservação do ambiente e das espécies.
Um poema de Torga
Sísifo
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
em "Diário" XIII
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
em "Diário" XIII
Um poema de Brecht
UM POEMA DE BRECHT
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários
Mas eu não me importei com isso
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários
Mas eu não me importei com isso
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei.
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
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